quinta-feira, 4 de outubro de 2012

7 de outubro: Juiz de Fora e a chance do reencontro


Desde sempre era uma moça cheia de sonhos. Estudou Letras e assim como os bons de sua geração combateu a ditadura militar, lutando por democracia e justiça social numa época que sonhar poderia ser sinônimo de condenação a morte.

A moça tornou-se uma mulher e ainda mais capacitada, permaneceu nas lutas e sonhos, por que afinal, "sonhos não envelhecem". Viveu para a política, mas não viveu da política. Seguiu em sua ambição de contribuir para uma sociedade melhor e ao mesmo tempo tornou-se uma das mais respeitadas profissionais de sua área em todo Brasil.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Juiz de Fora "proibidona"?

Bailes funk, raves, música nos bares e até mesmo um charmoso café na lista?



O espaço da urbe é das pessoas. Ao menos deveria ser assim. As ruas, as calçadas, as praças, os parques. Seja noite ou seja dia, a cidade deveria ser feita para as pessoas viverem, circularem, se encontrarem. A mobilidade, as possibilidades de vivência, são fundamentais para o tão sonhado bem-estar.

Nos últimos anos, porém, temos assistido em Juiz de Fora um retrocesso. Algumas proibições atingem justamente a possibilidade de lazer e cultura em nossa cidade.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Uma análise do debate da TV Alterosa - por Renan Porcaro de Bretas


O texto que segue foi publicado originalmente pelo Renan em sua página no Facebook, ele gentilmente permitiu que eu reproduzisse aqui aos leitores do Política Revisitada. De forma profunda e descontraída ele trata do debate e mostra por que Margarida foi a melhor.







Após assistir o debate da TV Alterosa entre os candidatos à prefeitura de Juiz de Fora, eu reforço o meu voto e meu apoio à Professora Margarida Salomão.

Já no primeiro bloco, enquanto via o Custódio perder a noção do ridículo quando disse que Juiz de Fora cresce apesar do decréscimo da economia brasileira (em que Brasil ele vive?) e Bruno, que apoiava a gestão de Custódio ("homem moderno e honesto") dizer que é contra o aumento abusivo do IPTU, também não deixei de ficar com uma das primeiras frases da Margarida na cabeça: "Mudança com substância, não só de nomes e rostos." Comecei ali a desconfiar que esse debate mostraria para Juiz de Fora quem é quem nessa eleição.

Partindo para a segunda etapa, quando perguntada sobre o comércio e prestação de serviços (atividades de maior importância na economia juiz-forana), a petista foi objetiva e clara: É preciso tornar a infraestrutura urbana das áreas de comércio tão atrativa quanto a oferecida nos shoppings. E o mais importante: Repensar a política fiscal para os comerciantes e prestadores de serviço da cidade. Já o Bruno enrolava como quando se faz em questão de prova se cai matéria que a gente não estudou: "Estimular", "Dedicar"... Mas proposta que é bom, ação concreta, solução... Necas! O Custódio já pegou o primeiro pepino: Segurança pública. Como velha raposa que é, matou no peito e chutou de voleio a responsabilidade pro desgoverno de Minas (que fanfarrice com seu amigo Anastasia, hein?), também reduzindo a questão a equipamentos e construção disso e daquilo (que convenhamos, no final das contas ele não faz).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A tentativa de negar o que não pode se negar


No período eleitoral assistimos a tentativa de desqualificar adversários em detrimento da possibilidade de defender a atual gestão



Nesse período eleitoral em Juiz de Fora, observei algo interessante. Os grupos têm buscado defender suas candidaturas através das redes sociais, abordando os elementos que acham importantes para essa discussão. Em tese, um momento como esse é de apontar, antes de tudo, as razões pelas quais se escolhe um candidato e, junto disso, também dizer por que não se vota em outros.

É natural que, tendo no pleito um candidato à reeleição, como no caso de Juiz de Fora, sua gestão será sempre avaliada de forma central. Não há nada de estranho nisso. Foi prefeito, quer ser de novo, será avaliado por isso.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Participação Popular: um caminho urgente em busca de uma JF para todos


Podemos afirmar que três fatores são fundamentais para o desenvolvimento de um  município: planejamento, transparência e participação. Nesse momento me atenho ao terceiro tema, que considero muito caro ao momento político que vivemos na cidade de Juiz de Fora.

Lembro-me constantemente das palavras do então candidato e hoje prefeito, Custódio Mattos em campanha no ano de 2008. Na época afirmava que caso eleito “radicalizaria a democracia” na cidade. Eleito foi, e as palavras ficaram ao vento.

Infelizmente não vimos nos últimos anos na cidade nenhuma iniciativa que visasse aproximar o cidadão comum do centro das decisões municipais.

sábado, 21 de julho de 2012

Por que eu voto em Margarida

Neste sábado, dia 21 de julho de 2012 inicia-se uma marcha democrática e popular na cidade de Juiz de Fora. Uma marcha com a marca da mudança.

Hoje é dia de Margarida Salomão e seu vice, Maranhas, amparados por uma coligação forte representada por partidos que apoiaram o governo Lula e apóiam o governo Dilma, apresentarem para Juiz de Fora um caminho novo, pautado pelo debate profundo, pela participação e pela democracia.

A cidade anda cabisbaixa. Serviços básicos como saúde e educação andam a mercê dos interesses menores. Perdemos o horizonte do planejamento estratégico, do desenvolvimento sustentável, do bem-estar e da participação popular.

Infelizmente nossa cidade anda tomada pela violência urbana, pela ausência de horizonte para sua juventude e sua classe trabalhadora.